Saiba quais foram os cinco produtos que mais tiveram alta dos 13 que compõem a cesta básica em Santiago no início do ano

O custo da cesta básica em Santiago registrou uma alta de 1,85% em janeiro de 2025, conforme pesquisa realizada pelo Curso de Administração da URI Santiago. O aumento reflete diretamente no orçamento dos trabalhadores, já que o valor médio da cesta passou de R$ 694,40 em dezembro de 2024 para R$ 707,23 em janeiro de 2025.

Impacto no poder de compra

Com o reajuste do salário mínimo previsto apenas para fevereiro, a cesta básica representou 54% da renda mensal do trabalhador santiaguense em janeiro. Desde o início da pesquisa, em setembro de 2024, o custo da cesta acumulou um aumento de 5,8%, enquanto o reajuste do salário mínimo para 2025 foi de 7,5%. Isso indica que o aumento da cesta básica já está próximo do reajuste salarial, impactando diretamente as famílias de baixa renda.

Principais aumentos e quedas

Dos 13 produtos que compõem a cesta básica, 9 tiveram aumento no preço, sendo os principais:
• Café moído: +18%
• Açúcar: +13%
• Carne: +12%
• Óleo: +8%
• Pão: +7%

A carne continua sendo o item mais pesado no orçamento, representando 41% do custo total da cesta básica.

Já 4 produtos apresentaram redução nos preços:
• Feijão: -10%
• Farinha de trigo: -10%
• Arroz: -7%
• Tomate: -6,5%

Santiago no ranking nacional

A pesquisa comparou os custos da cesta básica em 17 capitais brasileiras. O custo médio nacional foi de R$ 714,66, enquanto Porto Alegre registrou R$ 770,62, ocupando a 4ª posição entre as mais caras do país.

A cesta mais cara foi registrada em São Paulo (R$ 852,82), e a mais barata em Aracaju (R$ 571,42). Santiago ocupa a 11ª posição no ranking geral.

Para adquirir a cesta básica em janeiro de 2025, o trabalhador santiaguense precisou trabalhar 110 horas, 2 horas a mais do que no mês anterior, considerando o valor da hora trabalhada de R$ 6,42.

Salário mínimo insuficiente

Segundo o DIEESE, o salário mínimo deveria cobrir as necessidades básicas de uma família de dois adultos e duas crianças. Para isso, seria necessário um salário de R$ 5.941,88, valor 4,2 vezes maior do que o mínimo atual.

Foto: David Lucena/Folhapress

Fonte: Rádio Santiago

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