Brasília – O governo federal anunciou que a reforma da Praça dos Três Poderes, em Brasília, custará R$ 34,7 milhões, um aumento de 57% em relação à estimativa inicial de R$ 22 milhões divulgada em abril. A obra, prevista para começar ainda em novembro, será financiada por meio da Lei Rouanet, com recursos da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo projeto, o reajuste ocorreu após “ajustes posteriormente feitos”, que incluíram custos administrativos da obra e a criação de um projeto cultural composto por um programa de educação patrimonial, uma exposição móvel e outras atividades educativas.
Idealizada por Lúcio Costa e projetada por Oscar Niemeyer, a Praça dos Três Poderes é um dos espaços mais simbólicos de Brasília, abrigando os palácios do Executivo, Legislativo e Judiciário. A revitalização foi incorporada ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) após a primeira-dama Rosângela da Silva (Janja) criticar, em 2024, o estado de conservação do local.
O governo já desembolsou R$ 744,6 mil com o escritório de arquitetura responsável pelo projeto executivo. A previsão é que a primeira etapa das obras seja concluída em 2026. Entre as intervenções previstas estão a recuperação do piso e das estruturas, o restauro de monumentos e obras de arte, a revitalização dos espaços culturais e a modernização da iluminação.
Também estão incluídas melhorias na acessibilidade, sinalização turística e instalação de câmeras de segurança. Durante o lançamento do projeto, o presidente do Iphan, Leandro Grass, destacou a importância simbólica da praça:
“A Praça dos Três Poderes é a mais importante do Brasil, pois reúne os três poderes e representa a democracia e a inclusão social.”
Por: Augusto Kemmerich
Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
Fonte: Pleno.News / O Estado de S. Paulo




















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