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Quatro meses após enchente, RS tem 2,4 mil pessoas fora de casa

O Rio Grande do Sul completa, neste final de semana, quatro meses da enchente que deixou 183 mortos em todo o estado. Ao longo de agosto, a ação das autoridades focou em sistemas de alerta para fenômenos meteorológicos e enchentes: radar, “mensagens intrusivas”, réguas e totens (entenda abaixo como vai funcionar cada um deles).

Pouco mais de 2,4 mil pessoas seguem fora de casa. A maioria dos desabrigados está na Região Metropolitana e no Vale do Taquari, nas cidades de Canoas (500), Porto Alegre (473), Encantado (266), Cruzeiro do Sul (220) e Estrela (182).

Além disso, o RS ainda tem 3,5 mil animais resgatados em 45 abrigos.

A atualização mais recente dos números da Defesa Civil aponta que, além dos 183 mortos, o RS ainda registra 27 pessoas desaparecidas após a enchente.

Nos últimos dias, o governo do estado realizou testes do novo radar meteorológico, utilizado para prever e monitorar o tempo em um raio de 150 km. O equipamento foi prometido após as enchentes que deixaram 80 mortos entre junho e novembro de 2023.

O governo do estado afirma que que o Morro São João, em Montenegro, “segue sendo a opção de local de instalação definitiva do equipamento” e que o Morro da Polícia, em Porto Alegre, “também já havia sido apontado como uma opção tecnicamente viável para instalação do radar”.

Uma equipe de meteorologistas deve passar por treinamento para fazer a leitura dos dados emitidos pelo radar, explica a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação do RS. O sistema deve entrar em operação nas próximas semanas.

Fonte: G1RS

Foto: Nelson Almeida/ AFP

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