Apesar de terminar em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PTRB) se destaca como um dos grandes nomes destas eleições. Iniciando sua campanha com apenas 5% nas pesquisas, sem tempo de TV e recursos do fundo eleitoral, Marçal conseguiu alcançar impressionantes 28,14% dos votos, um resultado que superou as expectativas e o colocou no centro das atenções não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil. Sua jornada eleitoral, que começou oficialmente em maio, deu a ele visibilidade nacional, levando suas ideias e propostas a ressoarem além das fronteiras paulistanas.
Marçal afirmou que respeita a decisão das urnas, mas lamentou a oportunidade perdida de governar São Paulo. “São Paulo perdeu a única oportunidade de me ver prefeito dessa cidade. Meu coração estava 100% entregue a isso, mas confesso que a vontade do povo nas urnas prevalece”, declarou durante coletiva de imprensa. No entanto, ele já sinalizou seus planos para o futuro: “2026 é logo ali”, anunciou, revelando sua intenção de concorrer novamente nas próximas eleições.
Quanto ao segundo turno, Marçal deixou aberta a possibilidade de apoiar Ricardo Nunes (MDB), mas com uma condição: que o atual prefeito adote algumas de suas propostas, como a implementação de educação financeira nas escolas. Ele também pontuou que Nunes teria sido injusto durante a campanha, mas não guarda ressentimentos, colocando o foco na construção de políticas para o futuro. “Eu não sou de carregar mágoa, de carregar raiva”, declarou.
Marçal celebrou o resultado da sua campanha como “extraordinário”, considerando o tempo limitado que teve para articular sua candidatura e o crescimento expressivo nas intenções de voto. “Entramos dia 25 de maio nessa disputa, já estavam todos os candidatos fechados desde outubro do ano passado. E quando a gente entrou, a gente entrou com 5% das intenções de voto, e conseguimos um resultado espetacular de 28,14%”, comemorou o candidato, que sai das eleições como um dos grandes destaques e uma promessa para o futuro político do Brasil.
Assim, mesmo sem vencer, Pablo Marçal encerra sua primeira grande campanha com um legado de impacto nacional e uma projeção clara para as eleições de 2026, consolidando-se como uma nova força no cenário da direita brasileira.
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