Em tempos de ajuste fiscal, o governo federal decidiu recolher as moedas jogadas por visitantes nos espelhos d’água dos palácios presidenciais em Brasília para compor a arrecadação do governo.
A medida foi publicada nesta quinta-feia (19) no Diário Oficial da União e vale, por exemplo, para o dinheiro atirado nos espelhos d’água e “laguinhos” nas áreas em frente ao Palácio do Alvorada (residência oficial da Presidência) e ao Palácio do Planalto (prédio de trabalho da Presidência).
Os valores serão recolhidos a cada seis meses e, após contabilizados, destinados ao Tesouro Nacional por meio de uma Guia de Recolhimento da União (GRU).
Apesar da coincidência com o período de corte de gastos, a medida não tem o poder de turbinar a arrecadação do governo e não deve gerar qualquer impacto nas contas.
Em dezembro de 2022, no penúltimo dia do mandato de Jair Bolsonaro como presidente, a então primeira-dama Michelle Bolsonaro mandou recolher as moedas que ficavam no fundo do espelho d’água do Alvorada.
Em postagem meses depois, quando a medida veio a público, Michelle disse que havia R$ 2.213,55 no local – e que o dinheiro foi doado a uma instituição de caridade. Na época, não havia regra oficial sobre a destinação desse dinheiro. (g1)
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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