Durante a cúpula do Mercosul em Assunção, Paraguai, nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou orgulho pelo Brasil ter sido o primeiro país a fechar um acordo de livre comércio com a Autoridade Nacional Palestina. Ele ressaltou o orgulho de ratificar o acordo, mas lamentou o contexto de sofrimento do povo palestino devido a um conflito que ele considera irracional.
Lula, que tem criticado as ações militares de Israel contra o Hamas, foi declarado persona non grata pelo governo israelense após uma série de declarações críticas. Na sexta-feira, o Brasil formalizou sua ratificação do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a Palestina, que entrará em vigor 30 dias após a apresentação do documento.
Comparação de Lula entre golpe na Bolívia e os atos de 8 de janeiro
Lula também comparou a tentativa de golpe na Bolívia com os eventos de 8 de janeiro em Brasília, quando manifestantes invadiram prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Ele afirmou que a resposta unânime do Mercosul a esses eventos demonstra a firmeza democrática na região e alertou contra falsos democratas que tentam subverter as instituições.
Crítica a Milei e defesa do Mercosul
Em seu discurso, Lula criticou “experiências ultraliberais” e defendeu a cooperação regional contra o isolacionismo. A cúpula do Mercosul não contou com a presença do presidente argentino, Javier Milei, que enviou a chanceler Diana Mondino em seu lugar, marcando a primeira vez que um presidente da Argentina não comparece ao encontro.
Esses pontos refletem as posições de Lula em relação à política regional e internacional, destacando a importância de acordos comerciais e a defesa da democracia.
Foto em destaque: Reprodução/Canal Gov | Fonte: Revista Oeste
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