Os Estados Unidos mobilizaram uma força militar de mais de 10 mil soldados em uma operação nas proximidades da Venezuela, com o aval direto do presidente Donald Trump. A ação inclui bombardeiros estratégicos B-52, helicópteros de elite e destróieres da Marinha, configurando uma das maiores movimentações militares norte-americanas na América do Sul em anos.
Segundo informações divulgadas pelo Conexão Política e fontes do Departamento de Defesa dos EUA, a missão tem como objetivo “garantir a estabilidade regional” e proteger interesses estratégicos diante da aproximação do governo de Nicolás Maduro com Rússia, Irã e China. Contudo, analistas avaliam que a operação também tem motivação política, reforçando a imagem de força e segurança que Trump tenta consolidar em meio à corrida eleitoral.
As tropas e equipamentos estão distribuídos entre bases na Colômbia, no Caribe e em áreas marítimas internacionais, onde realizam ações de vigilância e reconhecimento aéreo. Imagens de satélite confirmam a presença dos bombardeiros B-52, conhecidos por sua capacidade de ataque de longo alcance, além de aeronaves Black Hawk e Chinook.
O governo venezuelano reagiu com veemência, chamando a movimentação de “ameaça imperialista” e denunciando o caso à Organização das Nações Unidas (ONU). Especialistas alertam que o cenário reacende tensões diplomáticas e pode aumentar o risco de confrontos militares na região.
Por: Augusto Kemmerich
Fotos: AFP/Getty Images
Fontes: Conexão Política, Departamento de Defesa dos EUA, ONU




















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