Câncer de mama tem tratamentos menos invasivos e inteligência artificial no diagnóstico

O câncer de mama, o tipo de tumor mais letal entre as mulheres no Brasil, continua a desafiar a medicina. Com cerca de 73.610 novos casos anuais previstos, o avanço em tratamentos e diagnósticos tornou-se crucial. Inovações como a inteligência artificial (IA), novas classes de medicamentos e imunoterapia estão sendo aplicadas, embora o acesso no SUS ainda seja limitado.

Especialistas, como Emanuelle Narciso do Inca e Antonio Dal Pizzol do Hospital Santa Rita, ressaltam que tecnologias de IA podem aprimorar o diagnóstico em imagens e acelerar exames.

De acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 73.610 novos casos de câncer de mama por ano entre 2023 e 2025 no Brasil. Isso significa que o risco estimado é de 66,54 diagnósticos a cada 100 mil mulheres, conforme Emanuelle. Os especialistas destacam, contudo, que nem todos os progressos estão amplamente disponíveis no Brasil.

No Rio Grande do Sul, o índice de risco estimado fica em 36,6 casos para cada 100 mil mulheres.

Além disso, terapias-alvo, imunoterapia e hormonioterapia oferecem alternativas promissoras, aumentando a precisão e reduzindo a toxicidade dos tratamentos. No entanto, enquanto esses métodos avançam no setor privado, esforços são necessários para ampliar o acesso à saúde pública.

– Nós ainda não temos a total incorporação disso na prática. Hoje, ainda dependemos do olhar dos nossos radiologistas para analisar as imagens, mas talvez em um futuro próximo tenhamos ao menos o auxílio da inteligência artificial na análise dessas imagens para pegar sutilezas que poderiam escapar ao olho humano – projeta Dal Pizzol.

Foto: Duda Fortes / Agencia RBS
Fonte: GZH

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