Washington / Rio de Janeiro – O advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Martin de Luca, fez duras críticas às instituições brasileiras, especialmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro na última terça-feira (28), que resultou em 121 mortes.
Em publicações na rede social X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (30), De Luca compartilhou reportagens brasileiras e comentou que ministros do STF, Gilmar Mendes e Flávio Dino, teriam demonstrado “preocupação com os excessos policiais”, em vez de com a violência das facções criminosas.
“Dois ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Gilmar Mendes e Flávio Dino, criticaram publicamente a grande operação do Rio contra o Comando Vermelho, um dos sindicatos do crime mais violentos da América Latina, apenas um dia depois de ter acontecido”, escreveu o advogado.
Segundo De Luca, a reação dos magistrados evidencia uma “inversão de prioridades” no sistema de Justiça brasileiro.
“A preocupação deles não era com os civis encurralados por gangues que usavam drones, granadas e fuzis. Nem pareciam preocupados com o fato de os criminosos estarem de posse de fuzis do Exército venezuelano”, afirmou.
O advogado também criticou o que classificou como interferência do Judiciário em decisões de segurança pública, argumentando que isso “enfraquece o trabalho das forças policiais”.
“Quando os juízes se preocupam mais com as autoridades do que com os criminosos, algo fundamental se rompeu. Isso significa menos batidas policiais, resposta mais lenta e fortalecimento das organizações criminosas”, escreveu.
Em outra publicação, De Luca elogiou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e sugeriu que ele estaria sendo alvo de perseguição política.
“Um dia depois de o governador do Rio liderar a maior operação do Brasil contra o Comando Vermelho, grupo que os EUA estão considerando designar como organização terrorista estrangeira, o TSE, composto por ministros do STF, repentinamente marca seu julgamento para possível destituição do cargo.”
O advogado também afirmou que o governo federal seria relutante em enfrentar o crime organizado, destacando que “o Brasil não pode derrotar o crime se punir a coragem e recompensar a paralisia”.
As declarações de Martin de Luca repercutiram nas redes sociais e ocorreram em meio a um intenso debate sobre os limites da atuação policial e o papel das instituições na segurança pública.


Por: Augusto Kemmerich
Foto: Reprodução/Redes sociais e YouTube CNN Brasil
Fonte: Publicações de Martin de Luca / Rede X / Pleno.News



















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