O Allianz Parque foi palco de um capítulo eterno do futebol sul-americano. O Palmeiras, que havia perdido o jogo de ida por 3 a 0 em Quito, protagonizou a maior virada da história da Copa Libertadores da América, goleando a LDU Quito por 4 a 0 e garantindo vaga na grande final. Em uma noite de alma, garra e coração, o Verdão mostrou por que é um gigante continental e escreveu uma das páginas mais gloriosas de sua história.
Desde o apito inicial, a equipe de Abel Ferreira jogou com intensidade de final. O Palmeiras sufocou o adversário, pressionou alto e abriu o placar aos 20 minutos, com Sosa, de cabeça. O segundo veio ainda no primeiro tempo: Bruno Fuchs, oportunista, completou para o gol após confusão na área e incendiou o Allianz Parque, que pulsava como nunca. O clima era de pura crença e emoção.
Na volta do intervalo, o Palmeiras manteve a pressão e não deu espaço para reação. Raphael Veiga assumiu o protagonismo e marcou duas vezes — primeiro em finalização precisa após passe de Vitor Roque, e depois, de pênalti, para selar o 4 a 0 histórico. A LDU, atônita, foi engolida pela intensidade alviverde, incapaz de conter a avalanche que tomou conta do gramado.
Com o placar agregado em 4 a 3, o Palmeiras não apenas se classificou para a final, mas entrou para a eternidade como o autor da maior virada já registrada na Libertadores. Nenhum outro clube havia revertido uma desvantagem de três gols em uma semifinal do torneio — e o Verdão o fez com autoridade, talento e emoção de sobra. O Allianz Parque viveu uma noite digna das maiores epopeias do futebol.
Agora, o Palmeiras se prepara para enfrentar o Flamengo na decisão continental.
Por: Gabriel Severo
Foto: Getty Images/Reprodução



















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