O Internacional vive dias de turbulência intensa após uma ruptura que escancarou uma crise de bastidores na alta cúpula do clube. As saídas em sequência de D’Alessandro, André Mazzuco e José Olavo Bisol simbolizam não apenas uma troca de peças, mas um abalo estrutural profundo, que desmonta o atual desenho diretivo e lança sombras sobre o planejamento para 2026.
Em meio ao cenário de instabilidade, o futuro de Abel Braga dentro do departamento de futebol tornou-se incerto. Informações de bastidores indicam que o técnico multicampeão, atualmente cogitado para integrar a estrutura colorada no próximo ano, pode acabar fora do projeto. Pessoas próximas ao treinador revelam que sua permanência dependeria diretamente de quem assumirá o comando da pasta — especialmente no cargo de Executivo de Futebol — já que Abel exige confiança mútua, sintonia de trabalho e um ambiente estável para aceitar qualquer função.
A reestruturação que começa a se desenhar no Beira-Rio promete ser profunda. O clube, ainda digerindo o fim da temporada, se vê pressionado a reconstruir rapidamente sua hierarquia esportiva enquanto convive com incertezas internas e expectativas externas. Com um vestiário atento, um torcedor inquieto e um futuro indefinido, o Inter abre sua caminhada rumo a 2026 sob tensão máxima — e com decisões que podem redesenhar totalmente o rumo do futebol colorado.
Foto: Luiz Erbes/AGIF
