Tricolor perdia por 2×0 até os 51 do segundo tempo, quando, Gustavo Martins, de bicicleta, fez o gol salvador, que levou disputa às penalidades.

O primeiro tempo foi muito truncado, com poucas chances, o Juventude chegava melhor, exigindo defesas de Volpi, a primeira etapa acabou sem gols.

Na etapa final, o Juventude cresceu no jogo, dominando do início ao fim, aos 21 minutos, lançamento na área tricolor, Adriano Martins ganhou da defesa gremista, e balançou as redes.

Aos 40 minutos, o Juventude marcou o gol que garantiria a classificação à final do Gauchão. Após o cruzamento do Nenê, Mandaca cabeceou no alto, vencendo o goleiro gremista.

Apesar de tudo, o desfecho trouxe requintes de crueldade. Aos 51, o gol improvável veio da bicicleta orquestrada por Gustavo Martins. Era o gol que ressuscitava o imortal.

A arbitragem, capítulo à parte nessa semifinal, aplicou três cartões vermelhos. Jemerson foi expulso no primeiro tempo, no final da segunda etapa, Daronco expulsou Gustavo Quinteros, técnico do Grêmio, e Reginaldo, do Juventude, ambos pelo envolvimento na confusão após o gol do Gustavo Martins.

Após esse frenético enredo, a decisão foi aos pênaltis, pelo Grêmio: Wagner Leonardo, Arezo e Volpi converteram, Pavón e Villasanti desperdiçaram. O grande destaque do jogo, Tiago Volpi, defendeu as cobranças de Nenê e Alan Rushel, Ênio chutou para fora. Após esse roteiro digno de uma grande decisão, Grêmio conquistou a sua vaga na final do Gauchão.