,

“Bolsa Família precisa ter um prazo para atrairmos as pessoas aos empregos”, diz presidente do órgão que opera agências do Sine

A resistência de trabalhadores em assumir um emprego formal para não perderem o Bolsa Família é uma reclamação frequente das empresas que enfrentam dificuldade de preencher funções em aberto.

Em entrevista ao podcast Nossa Economia, de GZH, o presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), José Scorsatto, confirmou que isso também dificulta a busca de candidatos para as vagas disponíveis nas agências do Sine.

Ele defende que o governo federal estabeleça um prazo máximo para a pessoa ficar no programa de distribuição de renda.

Um ano, dois, cinco anos, não sei, mas que se dê um prazo. Enquanto isso, órgãos que ofertam emprego, como a FGTAS aqui no Rio Grande do Sul, a FGTAS, indicam possibilidade de trabalho para a transição ao mercado. Sei que é um tema polêmico e tem a tributação do empregado, principalmente do celetista. Mas o Bolsa Família tem que ser reavaliado e ter um prazo, para que nós possamos atrair as pessoas ao mercado formal de trabalho. Prefeituras, Estado e empresas têm dificuldade de achar pessoas para os cursos de qualificação. A oferta de emprego está muito alta, o mercado está superaquecido e as pessoas, de uma forma ou de outra, estão conseguindo ter dinheiro para sobrevivência.

Foto: FGTAS / Divulgação
Fonte: Coluna GIANE GUERRA / GZH

📲 Acesse o canal do Blog Atualidade no WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *