Velocidade não é a causa de acidentes em Santiago, mas sim a falta de atenção e desrespeito à sinalização de trânsito

Santiago vem sofrendo com o índice elevado de acidentes no trânsito, nos últimos meses. Muitas pessoas creditam a velocidade, já que hoje existem bem mais ruas asfaltadas. Porém, é um engano, segundo o presidente do Conselho Municipal de Trânsito, Anderson Bitencourt, a principal causa dos acidentes é sim a falta de atenção dos motoristas e não a velocidade. “Os acidentes são causados pela falta de atenção e desrespeito à sinalização de trânsito. Condutas que, numa fração de segundos, podem custar uma vida. A maioria delas, quase imperceptíveis pela fiscalização convencional. São pequenas atitudes no nosso dia a dia que evitam grandes e graves acidentes”, destacou.

Daí a preocupação em desenvolver métodos que chamem a atenção, que mudem essa realidade, até porque Santiago tem uma frota enorme de veículos. Em uma população de quase 50 mil habitantes, o município conta atualmente com 36.396 veículos, até junho.19.231 automóveis e 6.832 motocicletas.

Para os próximos meses o Conselho Municipal de Trânsito de Santiago e demais órgãos de segurança devem implantar medidas como o reforço da fiscalização nas vias urbanas, a realização de ações educativas durante a Semana Nacional do Trânsito, em setembro, e a elaboração de estudos técnicos para readequação do sentido de circulação em vias com alto fluxo, buscando melhorar a fluidez e a segurança no tráfego local.

Outro destaque é o planejamento de atividades específicas voltadas à conscientização de motociclistas e pedestres — dois dos grupos mais vulneráveis no trânsito. A intenção é realizar intervenções educativas e orientações práticas com foco na prevenção de acidentes envolvendo esses públicos.

Uma outra preocupação é a prática preocupante de grupos de WhatsApp que informam sobre a localização de barreiras de fiscalização. Segundo os membros do Conselho de Trânsito, essa atitude favorece motoristas infratores e compromete a segurança no trânsito, além de configurar uma conduta criminosa.

Foto: Ieda Beltrão

Fonte: Rádio Santiago

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